Muitas vezes, na psicanálise, lidamos com feridas que parecem pequenas à primeira vista, mas que, com o tempo, revelam sua profundidade.
Aquilo que você achou irrelevante ou preferiu ignorar pode ter deixado marcas invisíveis, mas persistentes, moldando sua forma de sentir, agir e se relacionar.
Essas experiências, muitas vezes esquecidas ou minimizadas, encontram abrigo no inconsciente, influenciando nossas escolhas de maneira sutil, mas poderosa. Elas podem se manifestar em padrões repetitivos, inseguranças ou até mesmo em um sofrimento que você não consegue nomear.
A cura começa quando você dá voz a essas marcas, reconhecendo a sua existência e a sua importância. O que parecia pequeno não precisa mais ser negado.
Na análise, aprendemos a acolher essas partes, olhar para elas sem julgamento e, finalmente, encontrar um caminho para ressignifica-las.
Afinal, até as menores rachaduras podem influenciar a estrutura inteira de quem som