A criança que se sentia responsável pelas emoções dos pais, torna-se a adulta que prioriza as necessidades de todos, menos as suas.
A criança que era ignorada quando estava triste ou chateada, torna-se a adulta que se isola quando está com dificuldades.
A criança que recebeu amor por meio de conquistas, torna-se a adulta que se sente indigna, a menos que esteja constantemente se provando.
A criança que era constantemente criticada, torna-se a adulta que pensa demais em tudo o que diz e faz.
A criança que teve que "pisar em ovos" para ter certeza de que não iria incomodar ninguém, torna-se a adulta ansiosa que está hiperconsciente do humor de todos.
Quando crianças, nos adaptamos aos nossos ambientes de maneiras que nos ajudam a sobreviver e nos sentir seguras. Mas os padrões que desenvolvemos na infância podem ser levados para a vida adulta, às vezes criando lutas que nunca pedimos.
A cura começa quando trazemos consciência a esses padrões, mas ela só acontece quando adotamos uma postura adulta de ser mãe da própria criança interna.
Você aprendeu a sobreviver...
Mas agora sente que está lutando para viver de verdade? A forma como você lidou com a dor na infância pode ser exatamente o que hoje te impede de prosperar, amar com leveza e se sentir suficiente.
A dor não foi sua culpa. Mas a cura, é sua responsabilidade.