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A história dos três traumas - Por: Alfeu Sábato

Crônica assinada por Alfeu Sábato narra encontros marcados por traumas e reflexões sobre a convivência humana

Lívia Godoi
Por: Lívia Godoi
12/06/2025 às 03h30
A história dos três traumas - Por: Alfeu Sábato

Antes de contar a história dos três traumas, faço questão de dizer que não tenho o costume de abordar pessoas ricas e famosas. Tenho sim, o espírito cristão de ver todos como irmãos, vivendo assim um clima de fraternidade.

Começo pelos mais humildes. Sempre que ía à Divinópolis, encontrava nas ruas um ex-colega de escola, que vendia doces em um tabuleiro. Festejava os encontros e ainda comprava alguns doces.


Outro encontro foi com uma moça carmense, que, em uma das ruas centenárias de Divinópolis, usando uma cadeira e uma mesa sobre o passeio, vendia sepulturas (túmulos) de um novo cemitério da cidade! Quando me viu, ficou um tanto envergonhada pelo “artigo” que vendia! Dei a ela uma palavra de estímulo, dizendo que o trabalho, seja qual for, dignifica a pessoa, e que futuramente ela iria trabalhar em um ambiente alegre, onde todos compram com prazer! E ela ficou muito grata pelo incentivo!

Cito estes dois casos para deixar bem claro que os personagens dos três traumas, ricos e famosos, não são as pessoas de minha preferência.

Assim, passamos aos três casos.

Um dia, passando por uma das ruas centrais de Divinópolis, deparei-me com um amigo e conterrâneo. Fui ao seu encontro. Ao aproximar e cumprimentá-lo, ele correu e entrou em sua rica mansão! Achei estranha a sua atitude, porque fomos colegas de infância e amigos! Dias depois, um amigo desta pessoa justificou sua estranha atitude devido a um assalto em sua casa de campo, que lhe deixou traumatizado; e passou a ter medo de tudo e de todos!…

Agora, passando para o segundo caso, eu conto que, passando defronte ao Estrela do Oeste Clube, em Divinópolis, encontrei-me com um famoso personagem divinopolitano. Parei para cumprimentá-lo e conhecê-lo pessoalmente. Ele assustou com minha aproximação e quis correr! Insisti e disse a ele ser um admirador de seus grandes eventos, inclusive sendo o “papa” dos concursos de misses! Diante de minha aproximação, ele correu para dentro do Estrela do Oeste Clube! Aproximei-me da portaria do clube e o funcionário me contou que este personagem é uma boa pessoa, mas ficou traumatizado após ser assaltado na cidade.

E… assim, passamos ao terceiro trauma.

Eu almoçava no restaurante Maurícius, quando vi, em uma das mesas, minha saudosa diretora do Grupo Escolar Silviano Brandão! Ela estava sozinha, então pensei: após almoçarmos, vamos bater um saudoso papo! Quando ela se dirigiu ao caixa, apressei-me para ter o prazer de pagar o seu almoço! Ao ver a minha atitude, que seria uma gentileza a uma pessoa a quem sou grato, ela recusou, não respondeu aos meus cumprimentos e saiu correndo pela Rua Goiás abaixo!…

Por alguns instantes, pensei: será que eu tenho cara de marginal?

Não conformando, segui, à distância, a minha ex-diretora, até que ela entrou em um edifício na Av. Primeiro de Junho! Curioso e sem graça, fui até lá e perguntei ao porteiro o porquê daquela fuga de uma velha amiga. E ele me respondeu: “Ela é uma senhora maravilhosa; todos no prédio gostam dela, mas, depois que foi assaltada e agredida por marginais, ela ficou traumatizada e passou a ter medo de tudo e de todos! Só sai para almoçar e volta!…”

Lamento profundamente. Ainda bem que eu não sou o causador destes traumas, que lamentavelmente vêm acontecendo devido à violência de marginais!…

Às vezes, procuro pessoas por questão de gratidão, educação, fraternidade e sangue jornalístico!

A história dos três traumas? São de finais negativos, mas, nem por isso, vou mudar a minha personalidade!

Em recompensa, tive êxito em várias abordagens, como: entrevista com Pelé, no Brasil Palace Hotel; com Hélio Garcia, em sua residência e fazenda em Perdões; com a maravilhosa Adélia Prado, tomando café com quitandas em sua residência; com Dona Sara Kubitschek, em reunião de amigos; com o Dr. Tancredo Neves, em Cláudio e São João del-Rei; com o magnífico Dr. Eurípedes de Jesus Zerbini, em Oliveira; recentemente com o governador Romeu Zema, em vários locais; e muitas outras personalidades que não me vêm à memória!…

Agora mesmo, vejo em minha estante uma foto minha abraçado com o culto Dr. Eliseu Resende e o ex-presidente José Sarney.

Cito essas personalidades, não como um colecionador de gente famosa, mas sim para dizer que os “traumas” citados, embora sejam frutos de uma realidade atual, não irão ofuscar o brilho de grandes conquistas!…

Fim.

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A cidade foi, no século XVII, a região por onde transitavam, obrigatoriamente, aqueles as que se dirigiam a Goiás, pela antiga Picada de Goiás, que indicava o caminho do oeste aos bandeirantes.

Por volta de 1753, Inácio Afonso Bragança por ali passou e se encantou. A terra era fértil, banhada pelo rio Boa Vista, com campinas imensas e matas colossais, tornando a região o sítio ideal para uma sesmaria.

A origem do topônimo é uma homenagem à santa padroeira, Nossa Senhora do Carmo, e suas m
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